2.1. Sistema Cartesiano - Contexto histórico

O grande René Descartes

O grande René Descartes

Nesta livro estamos trabalhando com o Sistema cartesiano, assim denominado em homenagem a René Descartes du Perron, nascido em 31 de março de 1596 na cidade francesa de La Haye (hoje chamada La Haye-descartes). Descartes, desde cedo na sua vida escolar, impressionou seus professores não só pela inteligência, mas principalmente por ser questionador, querendo saber o porquê de tudo e refletindo sempre a respeito do que aprendia.

Além da matemática, descartes dedicou-se também à Filosofia e à Física. Estudou, por exemplo, o comportamento da luz. Encha um copo de vidro com água, coloque dentro dele um canudo e observe-o. Você terá a impressão de que o canudo entortou. Esse fenômeno chama-se refração e acontece quando os raios de luz passam de certos meios para outros (ar-água).

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Descartes provocou profundas mudanças na Filosofia. Sua obra mais importante, intitulada Discurso sobre o Método, foi publicada em 1637. De acordo com Descartes, a compreensão de um problema está ligada com a organização e clareza com que pensamos sobre ele. Se dividirmos um problema maior em uma série de pequenos problemas e os analisarmos um a um, chegaremos mais facilmente à solução. Descartes é considerado o “pai da filosofia moderna”. Acreditava que os homens se diferenciavam dos animais porque tinham alma. Essa alma, segundo ele, era a razão – a capacidade de pensar. A razão, tão valorizada por descartes, está presente em sua mais célebre frase: “Se duvido é porque penso; se penso é porque existo.” Ou, simplesmente: “Penso, logo existo.” Na matemática, trouxe contribuições importantes e desenvolveu o campo que hoje conhecemos como Geometria Analítica. Fonte de pesquisa: <www.oregonstate.edu/instruct/phl302/philosophers/descartes.html>

Penso, logo existo.